Friday, October 03, 2008

 
A RESPOSTA

Era precisamente disto que se estava à espera: uma resposta forte e determinada da equipa brutense ao jogo da semana passada. Em jeito de afirmação, a formação liderada mais uma vez por Sotor, fez um jogo quase irrepreensível e em que foi notoriamente superior ao seu adversário. Venceu o jogo por uns claros 9-5, e deixou bem clara a intenção, desde já, de voltar a conquistar o título.

A equipa do FB alinhou com Aranhiço, Paulo, George, Miguel, regressado de um longo período de ausência, Sotor, Carlos e Simão, enquanto que o MFC iniciou a partida com Filipe, Manel, o estreante Nelson, Huga, João, Bruno e Rodrigues.

Começou lenta, a partida, com pouquíssimos remates ás balizas, e nenhum momento claro de golo durante largos minutos. Quebrou a monotonia a equipa manfiosa, marcando o primeiro golo quando o relógio marcava aproximadamente 15 minutos. A resposta do FB foi lenta, e só ao fim de outros 5 minutos, e novo período de inaptidão atacante, é que alcançou o golo do empate. Um novo golo do MFC, seguido rapidamente da devida resposta brutense, marcou o início de uma fase do jogo mais rápida, bem disputada e emocionante. Impulsionado por um Simão verdadeiramente endiabrado e completamente diferente do primeiro jogo do ano, o conjunto brutense partiu para cima dos seus rivais de forma brutal e avassaladora. O único elemento dissonante por esta altura era Carlos, trapalhão e perdulário, falhando golos inacreditáveis e tomando decisões que, embora altruístas e generosas, não eram de todo as melhores para as aspirações da sua equipa. Ainda assim, Simão, Carlos, Miguel e Paulo, levaram por diversas vezes perigo à baliza de Rodrigues. No entanto, quem tornou esta acção demolidora foi Sotor. O veterano jogador voltou a fazer um jogo brilhante e muito próximo da perfeição. Fechou todos os caminhos aos atacantes contrários, batalhou pela reconquista da bola e em inúmeras situações foi o seu próprio corpo a interromper a trajectória dos remates manfiosos. Numa palavra só, esmagador. Aranhiço esteve bem melhor que no jogo de estreia. Trouxe a segurança do costume à baliza do FB, e deu mais um contributo precioso para a vitória da sua equipa. E nem foi preciso esforçar-se, já que à sua frente esteve aquele que foi indiscutivelmente o melhor jogador do encontro, George. O defesa foi inultrapassável, e vários foram os lances de golo que tiveram origem nos seus seguros pés. O romeno foi incansável, e às vezes, parecia conseguir estar em várias posições ao mesmo tempo. Impressionante.

Do lado manfioso as coisas de facto acabaram por não correr da melhor forma. Até não começou mal o jogo para os jovens jogadores do MFC, mas a verdade é que se perderam numa táctica mais confusa do que é costume, e foram alvos fáceis para os experientes brutenses. Huga esteve uns quantos furos do seu melhor, João desisitu practicamente de atacar, remetendo-se, sem grandes índices de sucesso, à defesa da sua grande área, Manel e Nelson, foram quase espectadores desinteressados, pese embora o golo apontado por cada um deles, Bruno lutou conforme pode, mas afundou-se na apertada malha defensiva brutense, Filipe foi uma sombra de si próprio, e Rodrigues foi indiscutivelmente o melhor da sua equipa. A única altura em que, depois do FB estar já a controlar os acontecimentos, em que a equipa manfiosa conseguiu ressurgir no jogo, aconteceu quando Sotor sentiu necessidade de refrear o seu esforço e fazer uma competente gestão física. Nessa altura, e como já tinha acontecido no jogo inaugural deste campeonato, Huga voltou a controlar os comandos da equipa, conseguiu desenhar alguns bons lances de ataque, e os golos voltaram a aparecer. Foi sol de pouca dura, no entanto, já que Sotor, apercebendo-se da fragilidade brutense no centro do rectângulo, voltou a carregar no acelerador e a pressionar pesadamente os atacantes adversários. Aí o resultado disparou, e os golos da vitória surgiram com demasiada naturalidade e anormal facilidade.

A vitória é, portanto, o resultado natural de uma superioridade inegável por parte dos brutenses. Bem organizados, consistentes e bastante motivados, foram todos superiores e melhores em todos os aspectos do jogo, assinando uma daquelas prestações que sem dúvida alguma fica desde já para a história deste campeonato. Dir-se-ia que foi esta uma vitória de raiva.

 
nuno to me
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O jogo de Sábado passado foi tipicamente atípico, e esta não é meramente a utilização desavergonhada de um jogo de palavras feliz; o primeiro jogo de um campeonato de futebol é sempre atípico, tendo em conta o que as duas equipas em questão são capazes de fazer. Tal facto apresenta-se como sendo típico disso mesmo: o jogo inaugural de mais um campeonato.

O embate serviu precisamente para comprovar e desmentir duas das previsões lançadas por este escriba na última crónica. Por um lado, a equipa do MFC demonstrou realmente que era capaz de começar a época na mesma boa forma com que terminou a anterior. Por outro lado, Sotor desmentiu todos os relatórios do departamento médico brutense, e foi um dos melhores elementos da sua equipa.

Posto isto, convém começar por dizer que o problema das ausências de alguns jogadores importantes mantém-se para já como uma infeliz certeza. Carlos, Miguel e César, pelo FB, e Golias, Filipe e Chossas, pelos do MFC, não foram sequer convocados, e tal contribuiu também para que o jogo não tivesse a qualidade de tantos outros embates – mesmo sendo, mais uma vez, o jogo de arranque.
As equipas não estiveram tão concentradas nem tão criativas como o habitual, e nem sempre o futebol visto no campo foi dos mais bonitos. Dessa forma, o FB perdeu-se em jogadas demasiado individualistas, comprometendo uma mão cheia de boas oportunidades de golo, enquanto que o MFC, em virtude de uma melhor preparação física, soube tirar partido da juventude dos seus jogadores, e do bom entrosamento de que gozam, para contrariar um certo desnorte táctico.

Jogaram pelo FB Tiago, Aranhiço, Paulo, Ukraniano, Sotor e Simão, e pelo MFC Chica, Huga, Bruno, Rodrigues, João e Murta. Tiago regressou para dar consistência ao futebol ofensivo brutense, pleno de bons passes, boa visão de jogo e oportunismo, e recheado de magia objectiva. O jovem jogador demonstrou, contudo, não estar ainda na sua melhor forma física, e cedo começou a denotar algum cansaço. Ainda assim, foi um dos melhores em campo, apontou dois bons golos, e foi sempre o jogador mais perigoso e esclarecido. Começou a partida com demasiada ânsia de regressar e correu o campo todo, ajudando ainda a sua equipa no sector mais recuado. Quando começou a acusar o esforço, remeteu-se ao ataque, fixou uma posição perto da área adversária e continuou a produzir lances de bom futebol.
Aranhiço, por sua vez, não podia ter começado o campeonato de pior forma. O segundo golo do MFC é um frango como já há muito não se via, e só aconteceu porque o veterano guarda-redes assim o decidiu inventar. Um remate à toa de Murta, sem intenção sequer de se tornar golo, e as mãos de Aranhiço moles de mais para suster a bola que passou pelo meio das pernas direitinha ao fundo das redes. Aranhiço ainda tentou compensar o lance infeliz com três excelentes defesas, mas a imagem deixada já estava arruinada, e pese embora não tenha sido sua a responsabilidade do resultado final, a verdade é que o melhor guardião do campeonato também não demonstrou ainda estar na sua mais eficaz forma.
Simão foi uma dos principais responsáveis pela derrota da sua equipa. Sozinho, desperdiçou ou arruinou inúmeras jogadas de golo fácil, em virtude da incapacidade que demonstrou em jogar com os colegas de equipa. Faz sempre uma finta a mais, tenta sempre o remate, seja em que circunstância for, e deixa os restantes brutenses e respectiva massa associativa à beira de um ataque de nervos.
Paulo e Ukraniano também não começaram a luta por mais um título da melhor forma. Mais lentos do que é costume, os centrais do FB decidiram arriscar e subiram muito no terreno, tentando imiscuir-se nas manobras ofensivas da sua equipa. A falta de Carlos pode ter provocado esta decisão, mas os resultados foram absoluta e inequivocamente desastrosos. Dos sete golos apontados pelo MFC, só dois não nasceram de lances de contra ataque rápidos e certeiros. Os dois defesas não tinham velocidade para acompanhar os atacantes contrários, e várias foram as vezes em que Aranhiço se viu cara a cara com um ou dois adversários. Espera-se muito mais destes dois jogadores.
Sotor pura e simplesmente deslumbrou. Durante largos minutos foi mesmo o melhor brutense em campo, e precisamente – e também por isso mesmo – por se ter ocupado daquela função de que nem todos os jogadores gostam, e que só alguns conseguem desempenhar: o jogo duro. Sotor fez do meio campo a sua fortaleza e lutou por ela com unhas e dentes; fez faltas, puxou, agarrou, colou-se aos jogadores manfiosos e em suma não fez mais do que atrapalhar o seu jogo ofensivo. Durante esses largos minutos, a equipa do FB recuperou de um 2-1 que lhe era desfavorável e colocou-se em vantagem no marcador por 4-2. Infelizmente, Sotor também se ressentiu de algum cansaço, e durante outros tantos minutos andou um tanto ao quanto desaparecido do encontro. Foi precisamente nessa fase que o MFC, sentindo que tinha novamente espaço e paz para desenhar as suas jogadas, voltou à carga e se colocou novamente na posição de vencedor. Sotor foi enorme; marcou um golo e correu quilómetros, e atazanou verdadeiramente a paciência dos seus jovens oponentes.

Pelo lado manfioso, imperou o colectivo. A arma mais forte da equipa foi mesmo o entrosamento demonstrado, já que individualmente as coisas também não correram da melhor forma. João andou um tanto ao quanto afastado das grandes decisões da equipa. Foi de longe o mais rematador, mas apontou apenas um tento, pelo que o índice de pontaria de modo algum o favorece. Não defendeu tão bem quanto costuma fazer, e participou pouco na transição da defesa para o ataque, detalhe em que é habitualmente exímio. Chica denotou também alguma desconcentração, e embora tenha estado bem no sector mais recuado, não contribuiu da melhor maneira para os lances de ataque à baliza de Aranhiço, tendo estado manifestamente mal nos remates. Bruno esteve particularmente activo a meio campo, mas nem sempre soube fazer as melhores opções, desperdiçando algumas boas oportunidades de golo. A meio do jogo, apoquentado por uma lesão, retirou-se por alguns minutos, mas sem que isso prejudicasse os seus colegas, tendo regressado para os minutos finais do embate. Rodrigues voltou em aparente boa forma, fez um punhado de boas defesas e deu razão aos críticos, quando estes afirmam que a equipa sem ele fica notoriamente mais debilitada. Murta foi o trabalhador de serviço, correndo, saltando e defendendo com tudo quanto tinha. Foi o motor da equipa, motivando sempre os seus colegas e empurrando-os constantemente para a frente. Foi incontestavelmente o líder em campo. E depois Huga. O jogador, que tinha acabado a época anterior de forma algo apagada e até ausente, regressou a todo o gás e fez um jogo irrepreensível. Encheu o campo com a sua classe, fez jogadas de magia, distribuiu jogo, isolou colegas, deu golos a marcar e apontou ele próprio quatro dos sete tentos da equipa. Foi sem margem para dúvidas o melhor em campo, e o principal responsável pela primeira vitória manfiosa no campeonato.

Em suma, qualquer um dos conjuntos poderia ter saído do campo com a vitória nas mãos. Ambos jogaram para ganhar, embora nem sempre da melhor forma, e só pequenos detalhes fizeram, no final, a diferença real. Quando o marcador acusava 6-6, e faltavam poucos minutos para o término do encontro, foram os brutenses a pegar nos comandos e a dispor das melhores oportunidades de marcar o golo final. Num desses lances, Sotor falhou um golo incrível, a sua equipa não conseguiu reagir e recuperar, e não ofereceu qualquer resistência à rápida jogada de contra ataque manfiosa que, culminada por Huga, haveria de sentenciar a partida. Ironias inerentes ao próprio jogo e que fazem deste magnífico desporto um acontecimento muitas vezes impróprias para cardíacos.

 
Caros Leitores

A demanda da pré época chega ao seu porto de descanso. No horizonte, adivinha-se o fim das férias que, se para alguns foi proveitosa, para outros, como cHOSSAS, não trouxe mais do que tragédia e desilusões (o experiente jogador foi dispensado pelo MFC, e não fará parte dos quadros do clube durante a próxima temporada. E, no início de uma nova caminhada para a glória, nada como uma crónica de Nuno Matos acerca da temporada transacta.

É amanhã que todas as emoções regressam aos relvados do campeonato mais bem disputado do mundo. Com o título bem entregue à equipa do Força Bruta, torna-se interessante saber até que ponto conseguirão os seus jogadores aguentar a poderosa armada do Mânfios FC, sempre motivada e na procura do troféu que lhes tem fugido.

A época de 2007-2008 foi, por isso mesmo, intensa e imprópria para cardíacos; sempre equilibrada e impossível de prever – pese embora alguns resultados mais anormais -, a temporada foi marcada pela constante mudança de líder, e no fim, a diferença pontual entre os habituais candidatos ao título resumiu-se a uns meros três pontos. Essa diferença reflecte o espírito deste campeonato, em que todos os jogos são batalhas pela conquista de mais uma vitória. Neste caso, o campeão acabou por ser a formação mais experiente, o FB, e importa agora, e em jeito de resumo final, interpretar a época que findou e adiantar o que se pode esperar deste novo ano de competição.

E começamos pelo único ponto verdadeiramente negativo do campeonato: as ausências dos jogadores. A qualidade da prova não se coaduna com o elevado número de jogadores que estiveram arredados das partidas, alguns temporariamente, outros tendo falhado grande parte da época. Chossas, Barandas e os gémeos, jogaram pouquíssimos jogos, e as suas respectivas equipas ressentiram-se dessa fraca assiduidade. E não é para menos: todos são jogadores que, em boa forma, podem fazer a diferença e influenciar o resultado final. Para além disso, todos os jogadores do campeonato falharam um ou outro jogo, o que, tendo em conta o valor de todos os intervenientes neste emocionante espectáculo, significa sempre um revés no nível de magia e beleza do futebol jogado.

Para além disso, o campeonato transacto foi um luxo de bom futebol. Poucas foram as partidas mornas ou desinteressantes, com poucos golos ou desprovidas de emoção. Houve bom futebol, golos magníficos, incerteza constante no marcador e defesas impossíveis.

O capítulo pessoal, vários foram os jogadores que sobressaíram, acrescentando ainda mais qualidade e espectáculo a cada um dos ferozes embates. Desses jogadores, importa destacar João e Ukraniano, sem dúvida os mais regulares em toda a temporada, Aranhiço, numa época quase perfeita, Golias, completíssimo e sempre concentrado, Chica, um profissional recto e sem limites no esforço que coloca no seu jogo, Bruno, em claro ascendente técnico e Paulo, defesa de betão e quase inultrapassável. Estes terão sido provavelmente os elementos que mais deram ao campeonato, e que mais se aproximaram da harmoniosa regularidade dos já referidos João e Ukraniano. Os restantes jogadores, embora reconhecidamente valiosos, alternaram uma categoria inegável com momentos menos bons, e já tiveram épocas bem melhores que esta última.
Carlos, sempre um avançado de elite e o incontestável melhor marcador do campeonato, viu o seu futebol cair a pique na segunda metade da época, e terminou cansado e sem a criatividade e combatividade do costume. Sotor perdeu-se muitas vezes na táctica da sua equipa, e nem sempre soube servir os interesses dos seus colegas. Rodrigues, outrora o salva-vidas manfioso, viu-se a braços com inúmeras lesões, e teve uma época para esquecer. Miguel, provavelmente o atleta de quem mais se esperava, fez uma óptima primeira metade de campeonato, mas acabou também afastado dos relvados por uma grave lesão ao nível do tornozelo. E como estes, tantos outros casos de profissionais de valor que, por uma razão ou outra, não deram o contributo desejado às respectivas equipas.

Compete ainda a este vosso escriba repor a verdade implacável dos acontecimentos. Se no primeiro parágrafo fiz referência à justiça que significa o título ter ido para os lados do FB, a verdade é que não era menos justo ter sido a formação manfiosa a levar para casa o troféu máximo do futebol nacional. O MFC bateu-se sempre ao melhor nível do seu adversário de sempre, foi muitas das vezes superior, e acaba em segundo lugar a apenas três pontos do campeão, embora com uma substancial diferença nos golos marcados e sofridos.

Posto isto, parece claro que o campeonato que agora se inicia tem tudo para ser ainda mais emotivo e emocionante. O facto das duas equipas terem mantido as suas formações, garante a rivalidade saudável suficiente para que todo um manancial de emoções fortes invada novamente o rectângulo de jogo. No entanto, parece também obvio que a equipa do MFC leva uma ligeira vantagem neste arranque do campeonato. Por um lado porque terminou a temporada passada em claro ascendente sobre o seu mais directo adversário; porque tem jogadores mais jovens, mais rápidos e mais fortes, e porque parece apenas necessitar de refrear algum ímpeto exagerado para melhor alcançar os seus objectivos. Por outro, porque alguns jogadores brutenses não parecem estar ainda na sua melhor forma. Carlos, como já foi referido, acabou a temporada exausto, e os jogos da pré época não deixaram a melhor das impressões; Sotor passou as férias a tentar recuperar de várias lesões que o apoquentaram durante grande parte do último campeonato e parece também longe da sua melhor forma física; Miguel, tantas vezes o maestro da equipa, é a grande incógnita, já que o seu prognóstico continua a ser um segredo do departamento médico brutense. Nesse sentido, tornam-se claras as dificuldades com que o FB terá de lidar nestas primeiras jornadas. Será a sua experiência suficiente para continuar a manter os jovens manfiosos afastados da liderança de um campeonato que teima em lhes fugir? Será que é desta que o treinador do MFC consegue domar a energia explosiva dos seus pupilos e transformá-la em calma dominante?

Muitas são as questões e dúvidas que dominam neste momento as expectativas do público e da imprensa. Todas elas começas a ser respondidas já este fim-de-semana, no sítio do costume e com os intervenientes habituais.




Nuno Matos





Resta-nos agora esperar que o bom futebol corra pelas areias do Vereador Fontemanha com o vigor de uma manada de mamutes em debandada, a graciosidade de uma companhia de bailado russa, o saber de um endireita e a técnica de um velho e experiente picheleiro.

Até amanhã e boa sorte aos craques

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