Thursday, February 07, 2008
25-01-2008
FEIO FUTEBOL, FEIO!!!
Não foi de todo um jogo bonito, o que se assistiu no passado Sábado entre Força Bruta e Mânfios FC. Foi disputado, emotivo e teve alguns lances dignos de registo. Mas no seu todo, foi um encontro feio, trapalhão e atabalhoado, e desiludiu todos os que aguardavam pela continuação da recente saga que tem como intérpretes as duas melhores equipas do campeonato.
O embate começou desde logo por transmitir o que se viria a confirmar no seu desfecho: dois conjuntos de jogadores que quase nunca se comportaram como verdadeiras equipas. Pouco colectivismo, pouca organização de jogo, e nenhum, ou quase nenhum, discernimento, que resultaram em duas partes completamente distintas.
Na primeira, os jogadores do FB, liderados por um Carlos em absoluto estado de graça, fizeram o que à partida seria impensável, e que já há muito tempo não era visto: chegar ao intervalo com uns expressivos 5-0. Mesmo jogando um futebol algo confuso, a equipa brutense dominou o desenrolar do jogo, empurrando o seu adversário para terrenos mais defensivos, e anulando praticamente quaisquer tentativas de ataque à baliza defendida por aranhiço. No auxílio ao sector mais recuado, Paulo e Jorge voltavam a brilhar, e no meio campo, a entreajuda de Miguel a Sotor era determinante para manter o controlo da posse de bola. Em resultado disso, Aranhiço foi na primeira metade do jogo um mero espectador, não necessitando, nem sequer por uma vez, de intervir numa jogada manfiosa.
A segunda parte começou da mesma forma, pese embora uma alteração orquestrada no MFC. Filipe sairia para dar lugar a Nunes, mas o resultado dessa alteração só se viria a sentir mais tarde. Antes disso, a vantagem do FB seria aumentada para um já preocupante 6-0, deixando antever um rápido e inesperado final de partida. Mas a resposta começou a ser construída por Chica, que com um remate verdadeiramente demolidor, bateu Aranhiço pela primeira vez e deu o mote para uma das recuperações mais espectaculares da história deste campeonato. O 6-2 por intermédio de Huga, o 7-2 por Paulo, num também espectacular chapéu, quase do meio campo, a que sucederam vários lances de parada e resposta, plenos de emoção e intensidade. O jogo parecia querer renascer, e as bancadas reanimavam-se, com a perspectiva de uma segunda parte bem diferente da primeira. Foi-o, mas nunca na qualidade do futebol praticado. E isto porque, se de um lado havia uma equipa que queria mudar o rumo dos acontecimentos, do outro estava uma formação agora fraca, sem ritmo, desorganizada e sem inspiração. Não espantou por isso, o rápido alcançar do empate por parte dos manfiosos, que liderados por um Huga endiabrado, partiram com toda a força para cima da defesa contrária. Os golos fáceis sucediam-se a um ritmo demasiado rápido para que o FB pudesse sequer respirar, e Aranhiço pouco ou nada podia fazer para contrariar o poderio dos avançados do Mânfios.
A equipa do FB estava de rastos, estilhaçada pela capacidade física do adversário, e pela sua capacidade organizativa. Com o resultado em 9-9, foram os guarda-redes as figuras em plano de evidência. Aranhiço e Chossas impediram por várias vezes o último e vitorioso golo. Golo esse, que acabaria por acontecer no fundo das redes do FB, resultante de um boa jogada de Huga pela esquerda, que, servindo Golias mesmo em cima da linha da baliza, sentenciava de forma justa um encontro que teimava em encontrar o seu vencedor.
A vitória é, mais uma vez, justíssima, e premeia a única equipa que demonstrou vontade de ganhar o jogo. A única equipa que soube, mesmo não fazendo um jogo bonito, executar em campo as tácticas que com certeza treinam toda a semana. O MFC foi eficaz, soube usar da sua já famosa força física, e foi implacável na defesa, anulando por completo uma equipa brutense que mais uma vez não foi capaz de se manter organizada, constante e lúcida.
FEIO FUTEBOL, FEIO!!!
Não foi de todo um jogo bonito, o que se assistiu no passado Sábado entre Força Bruta e Mânfios FC. Foi disputado, emotivo e teve alguns lances dignos de registo. Mas no seu todo, foi um encontro feio, trapalhão e atabalhoado, e desiludiu todos os que aguardavam pela continuação da recente saga que tem como intérpretes as duas melhores equipas do campeonato.
O embate começou desde logo por transmitir o que se viria a confirmar no seu desfecho: dois conjuntos de jogadores que quase nunca se comportaram como verdadeiras equipas. Pouco colectivismo, pouca organização de jogo, e nenhum, ou quase nenhum, discernimento, que resultaram em duas partes completamente distintas.
Na primeira, os jogadores do FB, liderados por um Carlos em absoluto estado de graça, fizeram o que à partida seria impensável, e que já há muito tempo não era visto: chegar ao intervalo com uns expressivos 5-0. Mesmo jogando um futebol algo confuso, a equipa brutense dominou o desenrolar do jogo, empurrando o seu adversário para terrenos mais defensivos, e anulando praticamente quaisquer tentativas de ataque à baliza defendida por aranhiço. No auxílio ao sector mais recuado, Paulo e Jorge voltavam a brilhar, e no meio campo, a entreajuda de Miguel a Sotor era determinante para manter o controlo da posse de bola. Em resultado disso, Aranhiço foi na primeira metade do jogo um mero espectador, não necessitando, nem sequer por uma vez, de intervir numa jogada manfiosa.
A segunda parte começou da mesma forma, pese embora uma alteração orquestrada no MFC. Filipe sairia para dar lugar a Nunes, mas o resultado dessa alteração só se viria a sentir mais tarde. Antes disso, a vantagem do FB seria aumentada para um já preocupante 6-0, deixando antever um rápido e inesperado final de partida. Mas a resposta começou a ser construída por Chica, que com um remate verdadeiramente demolidor, bateu Aranhiço pela primeira vez e deu o mote para uma das recuperações mais espectaculares da história deste campeonato. O 6-2 por intermédio de Huga, o 7-2 por Paulo, num também espectacular chapéu, quase do meio campo, a que sucederam vários lances de parada e resposta, plenos de emoção e intensidade. O jogo parecia querer renascer, e as bancadas reanimavam-se, com a perspectiva de uma segunda parte bem diferente da primeira. Foi-o, mas nunca na qualidade do futebol praticado. E isto porque, se de um lado havia uma equipa que queria mudar o rumo dos acontecimentos, do outro estava uma formação agora fraca, sem ritmo, desorganizada e sem inspiração. Não espantou por isso, o rápido alcançar do empate por parte dos manfiosos, que liderados por um Huga endiabrado, partiram com toda a força para cima da defesa contrária. Os golos fáceis sucediam-se a um ritmo demasiado rápido para que o FB pudesse sequer respirar, e Aranhiço pouco ou nada podia fazer para contrariar o poderio dos avançados do Mânfios.
A equipa do FB estava de rastos, estilhaçada pela capacidade física do adversário, e pela sua capacidade organizativa. Com o resultado em 9-9, foram os guarda-redes as figuras em plano de evidência. Aranhiço e Chossas impediram por várias vezes o último e vitorioso golo. Golo esse, que acabaria por acontecer no fundo das redes do FB, resultante de um boa jogada de Huga pela esquerda, que, servindo Golias mesmo em cima da linha da baliza, sentenciava de forma justa um encontro que teimava em encontrar o seu vencedor.
A vitória é, mais uma vez, justíssima, e premeia a única equipa que demonstrou vontade de ganhar o jogo. A única equipa que soube, mesmo não fazendo um jogo bonito, executar em campo as tácticas que com certeza treinam toda a semana. O MFC foi eficaz, soube usar da sua já famosa força física, e foi implacável na defesa, anulando por completo uma equipa brutense que mais uma vez não foi capaz de se manter organizada, constante e lúcida.
